360 Degrees

A Portela do Homem é o ponto limite do Parque Nacional da Peneda-Gerês, na fronteira entre Portugal e Espanha. Este parque nacional é considerado o mais bonito do país e, sem dúvida, inesquecível para quem o visita. Lá avistam-se cavalos selvagens, coelhos bravos, entre muitos outros animais, e uma das cascatas mais conhecidas é a Portela do Homem.

É um local onde se pode tomar banho (apesar da água estar fria) e tem de se ir a pé para lá - cerca de 5 minutos a pé - visto que o estacionamento lá perto é proibido. Conseguem-se avistar alfaiates (aqueles insetos que conseguem andar sobre a água) e é um ótimo lugar para relaxar sobre as rochas.

Ilulissat é o nome da terceira maior cidade da Gronelândia, mas que na década de 80 e 90 não passava de mais uma vila piscatória, que de verão, quando os gelos polares derretiam, via a sua baía encher-se de gigantescos icebergs libertados por um dos glaciares mais profícuos do mundo. Os icebergs atraíram os primeiros exploradores e trekkers dos tempos modernos e a beleza da costa de Ilulissat invadiu o mundo, e, desde aí, muitos têm sido os turistas que chegam anualmente para conhecer a maravilhosa baía de Disko.

A sul de Ilulissat, no fiorde homónimo, desagua o Kujaleq Sermeq, também conhecido por glaciar de Ilulissat, um dos glaciares fora da Antártida com maior perda de massa por calving (queda de icebergs). O calving do glaciar é tão intenso que os glaciólogos estimam que ele perca 35 km3 de gelo por ano, o equivalente a 20 mil toneladas por dia. O que se perde, concentra-se em Ilulissat, criando esta paisagem maravilhosa.

Ushuaia é a cidade mais a sul da Argentina e capital da Província da Terra do Fogo.

Existem cidades que, quando o seu nome é pronunciado, nos impressionam imediatamente, criando nas nossas mentes uma série de imagens a elas associadas, quer seja pelo seu significado histórico, cultural ou geográfico. Ushuaia é uma dessas cidades. A sua singular posição geográfica distingue-a das demais e, sendo a cidade mais a sul do mundo, tem a si associada uma aura de incessibilidade e de limite do mundo. Ushuaia é a base para os vários cruzeiros que nos meses de verão rumam à Antártida. Mas, se uma viagem à Antártida só é possível para as carteiras mais endinheiradas - cerca de 4000 €, (apesar de ser absolutamente imperdível), Ushuaia é uma excelente base para explorar o magnífico Parque Nacional Tierra del Fuego, o glaciar Martial ou andar no Tren Fin del Mundo.

O comboio do Fim do Mundo está localizado no Parque Nacional da Terra do Fogo. Antigamente, os presidiários eram transportados de comboio para fornecer lenha a população. Hoje, é utilizado para resgatar a história da Patagónia. O ponto de partida do passeio histórico é a Estação do Fim do Mundo, localizada a 8 km de Ushuaia. Durante o trajeto, são vistas florestas antigas, turfeiras, rios e a reconstrução de uma comunidade nativa. Faz-se uma paragem na cascata Macarena e a última parte do passeio é feita dentro do Parque Nacional da Terra do Fogo.

El Calafate é uma pequena cidade localizada na província de Santa Cruz, na Argentina, próximo à fronteira com o Chile.

É a cidade mais próxima do Parque Nacional Los Glaciares, a cerca de 80 quilómetros, onde se localiza a maior concentração de gelo e glaciares em extensão horizontal do mundo: lá podemos encontrar o Glaciar Perito Moreno, por exemplo, que se encontra constantemente em evolução com a diminuição da sua área devido ao aquecimento global. Também se localiza próximo de outro glaciar importante : o Glaciar Upsala.

Se há lugares mágicos no mundo, um deles será o Parque Nacional Los Glaciares. El Calafate é a base natural para explorar a parte sul deste parque, nomeadamente o glaciar Perito Moreno. Na cidade é possível apanhar um autocarro para visitar o glaciar Perito Moreno, um dos maiores glaciares da Patagónia, ou fazê-lo em tour.

Para visitar, uma vez no parque, existe a opção de fazer um passeio de barco para ver a parede do glaciar a poucos metros de distância. Dedique um dia inteiro para visitar o glaciar! Outra opção possível é fazer trekking sobre o glaciar, uma opção popular mas bastante cara (700 Ar). Outra sugestão para conhecer verdadeiramente o Parque Nacional dos Glaciares é fazer um tour de barco designado “Todos os glaciares”. Este passeio permite ver vários glaciares espetaculares e desfrutar da beleza ímpar deste ambiente. A visita inclui a abordagem aos glaciares Upsala, Spegazzini e Seco, terminando na parede do glaciar Perito Moreno, no lago Argentino.

O Lago Kaindy tem 400 metros de comprimento e está situado nas montanhas Tian Shan, a cerca de 129 km da cidade de Almaty no Cazaquistão.

O lago foi formado pelo terramoto em 1911, na região, que provocou grandes deslizamentos de terra, formando uma represa natural que suspendia a água da chuva.

Localizado a mais de 2.000 metros acima do nível do mar, e com profundidades médias na ordem dos 30 metros, o Lago Kaindy é tão frio, que, mesmo no verão a temperatura da água não passa dos 6 graus. A frieza da água preserva as árvores submersas, os pinheiros, enquanto que a continuação dos seus troncos é uma das belezas deste lago que conseguimos ver à superfície.

Por vezes, a água tem uma estranha e espetacular coloração causada pelo calcário e por outros depósitos minerais que se misturaram na água, desde a criação do lago à pouco mais de um século. No entanto, a água parece cristalina, sendo possível ver as suas profundezas. No inverno, a superfície do lago congela o que se torna um ótimo local para pesca de trutas (introduzidas no lago na década de 1930) e mergulho no gelo, para ser possível ver os espetaculares troncos submersos e toda a fauna subaquática da região.

As ilhas Madalena são um arquipélago do oceano Atlântico situado no golfo de São Lourenço, no Quebec, Canadá.

São ilhas arenosas - tendo mais de 300 km de praias - e têm uma forte ligação com naufrágios. Nos séculos XVIII e XIX, estima-se que entre 500 a 1.000 navios foram vítimas das areias movediças e das águas rasas das Ilhas da Madalena. Numa única tempestade, 48 navios afundaram na região, não havendo faróis na área. Entre ventos fortes, neblina e águas agitadas, os poucos que sobreviveram escolheram estabelecer-se e fazer das ilhas o seu lar. Um dos mais conhecidos naufrágios nas Ilhas da Madalena é o navio de imigração “Miracle”, que transportava famílias da Irlanda para o Canadá, quando desembarcou em East Point devido a uma forte tempestade.

Hoje, a ilha é composta principalmente por pessoas de língua francesa, com apenas cerca de 550 residentes que falam inglês. São descendentes de pessoas que vieram da Inglaterra, Escócia e Irlanda. A maioria estabeleceu-se em três comunidades: Grosse-Île, Old Harry no norte do arquipélago, e Entry Island, uma pequena ilha no sul apenas acessível através de barco. Estas comunidades preservaram as suas tradições e costumes ao longo do tempo, tendo-se isolado do resto do mundo, especialmente durante o inverno, quando as águas do golfo congelam, tornando as viagens de barco impossíveis.

Por ser isolada do mundo, Madagáscar é uma das ilhas com uma fauna e flora mais diversificadas e únicas - 90% das espécies vegetais e 80% das espécies animais não existem em mais nenhum lugar do mundo, e um dos lugares mais conhecidos na ilha é a floresta de pedra, situada no Parque Nacional do Tsingy de Bemaraha, declarado Patrimônio da UNESCO em 1990.

O Parque é quase todo formado por pilares pontiagudos naturais, feitos de rocha calcária, chamados de tsingy, e ocupa uma área de 1.500 km². Estes surgiram a partir de uma montanha de rocha calcária que, sob ação erosiva da chuva e do vento durante milhões de anos, foi desgastada e esculpida para estas finas montanhas pontiagudas que podem chegar aos 30 metros de altura. Na base desses pilares formaram-se passagens estreitas e grutas… um verdadeiro labirinto para quem pensa ultrapassar a floresta por baixo.

Este é o lar dos animais mais conhecidos de Madagáscar, os lémures, que não têm problemas em saltar e andar no meio destas rochas pontiagudas. E, graças a este lugar de difícil acesso humano, o povoamento e desflorestação da ilha parou um pouco, e a extinção das espécies da região diminuiu bastante.

Júzcar é uma pequena cidade de 220 habitantes, situada na província de Málaga. Esta cidade atrai milhares de viajantes de todo o mundo e tornou-se uma das aldeias mais conhecidas de Espanha.

Até 2011, era apenas uma pequena aldeia bucólica, tradicionalmente caiada branco tal como outras, até que, no verão desse ano, foi escolhida pela Sony Pictures para ser o cenário do filme “The Smurfs“, tornou-se a primeira e única vila oficial dos Smurfs, ao ser totalmente pintada de azul forte e a ter referências a estes desenhos animados nas paredes das casas.

Quando as filmagens acabaram, os habitantes da aldeia estavam tão agradecidos pelo aumento de turismo que fizeram um acordo para continuar a ter as casas daquela cor. Contudo, existem boatos de que, muito recentemente, a aldeia perdeu o direito de se intitular de Aldeia dos Smurfs, e teve ou terá de apagar os bonecos referentes pintados nas paredes, podendo ainda assim deixar a cor azul.

A Caverna de gelo de Skaftafell está localizada no Parque Nacional de mesmo nome, perto de Reiquejavique, no sul da Islândia.

Consiste numa estrutura temporária onde a chuva acaba por derreter o gelo da superfície, provocando fluxos de água que entram nas fendas rochosas. Este gelo glacial praticamente não contém bolhas de ar porque sofre de grande pressão por, ao longo do tempo, ter descido as encostas do vulcão Öræfajökull. A falta de ar faz com que o gelo absorva praticamente toda a luz, dando este belo efeito azul que só pode ser observado sob certas condições - o inverno é a época mais indicada, principalmente depois de longos períodos de chuva quando a caverna é lavada com água na superfície.

O Parque Geológico Zhangye Danxia é uma das maiores atrações naturais, e está localizado perto da cidade de Zhangye, na província de Gansu, no noroeste da China, abrangendo uma área de 510 quilómetros quadrados.

É conhecido pelas suas formações rochosas coloridas que parecem ter sido feitas no photoshop, mas na verdade são o produto de depósitos de arenito e de outros minerais que ocorreram há mais de 24 milhões de anos. O resultado, semelhante às camadas de um bolo, está ligado à acção das mesmas placas tectónicas responsáveis pela criação de partes das montanhas dos Himalaias. Vento, chuva e tempo então esculpiram formas extraordinárias, incluindo torres, pilares e ravinas, com diferentes cores, padrões e tamanhos.

Aruba é uma ilha paradísiaca perto da Venezuela, na América do Sul, e, no sul, existe a praia dos flamingos, uma praia particular que pertence ao hotel Renaissance, mas, se não estiver lá hospedado, também pode comprar um bilhete diário para esta praia, onde também está incluída uma refeição completa.

Lá, é fácil passar o dia todo a contemplar estes animais fantásticos, que, já habituados à presença humana, se aproximam ser hesitar. Na praia também existem bastantes facilidades como espreguiçadeiras , banheiros e uma quantidade enorme de actividades, desde caiaque a mergulho e stand-up paddle.

O Lago Þingvallavatn, a 50 km a leste de Reiquiavique, tem uma superfície de 84 quilómetros quadrados e é o maior lago natural do país. Neste, é possível encontrar uma fenda, a Silfra, que está entre as duas placas tectónicas Euro Asiática e Norte Americana, a 25 metros de profundidade, sendo o único lugar no mundo onde é possível ver este efeito. A fenda aumenta cerca de 2,5 cm por ano, e é grande o suficiente para ser possível mergulhar entre as duas placas e ter esta experiência única.

Esta fissura começou como uma pequena e estreita caverna e com o passar dos anos transformou-se numa grande fenda submarina. O local é pouco visitado, pois a temperatura média da água é de 4ºC e só são permitidos mergulhadores com trajes próprios para baixas temperaturas.

Durante o mergulho também é possível visitar a "Arnarnes Strytur", uma chaminé hidrotermal. O local libera água a 80ºC que, ao reagir com a água a 4ºC, cria uma "nuvem" turva na região, contrastando com a pureza da água dentro do lago.

A Ilha Hashima é uma das 505 ilhas não habitadas da província de Nagasaki, está aproximadamente a 15 quilómetros da cidade referente, e é considerada, não só uma cidade fantasma, mas sim verdadeiramente uma ilha fantasma, o lugar perfeito para quem gostar de destinos mais assombrados. Porém, só uma pequena parte da ilha dá para visitar.

A ilha foi povoada de 1887 a 1974, quando serviu como base de extração de carvão - Em 1890, durante a industrialização do país, a Mitsubishi comprou o terreno e começou o projeto de extração de carvão em minas submarinas. Lá foi construído o primeiro edifício oficial de grandes proporções do Japão, um bloco de apartamentos concluído em 1916 para acomodar os trabalhadores do projeto. A população da ilha alcançou o seu máximo em 1959, com 5259 habitantes, mas, com a substituição do carvão por petróleo durante a década de 1960, as minas de extração do mineral começaram a ser fechadas por todo o país, e estas não foram exceção. A empresa anunciou oficialmente o encerramento de suas atividades na ilha em 1974, e o local foi totalmente evacuado, tornando-se assim nesta assustadora Ilha Fantasma

As escadas para o céu são umas escadas incrivelmente íngremes e encontram-se na ilha de Oahu, no Hawaii, tendo 4 mil degraus e estando a cerca de 2.800 metros a cima do nível do mar.

Foram construídas inicialmente em madeira, em 1942, pela força naval dos Estados Unidos para permitir instalar cabos de antena como parte de um sistema de comunicação de rádio militar, o mais alto possível, tendo assim um acesso mais fácil aos navios no Oceano Pacífico.

Apesar da madeira inicial ter sido substituída por metal, as escadas não são seguras, e não estão propriamente abertas ao público, apesar de alguns turistas ainda arriscarem pela vista maravilhosa.

O Dead Vlei está localizado dentro do Parque Namib-Naukluft, na Namíbia, e pode ser traduzido como o lugar onde tudo acaba, ou o charco morto. Está localizado no deserto mais antigo do mundo, com cerca de 80 milhões de anos de existência.

O lugar é conhecido pelo seu chão de argila branca, formado depois de uma grande precipitação, quando o rio Tsauchab formou piscinas rasas e temporárias, onde a abundância de água permitiu o desenvolvimento de uma espécie de acácias, a Acacia erioloba. Porém, a ocorrência de algumas mudanças climáticas fez com que dunas de areia invadissem a área junto ao rio, impedindo que este chegasse à região. Isto fez com que as árvores morressem pela falta de água, tornando-se em autênticos fósseis que podem ser observados hoje em dia no local. No entanto, ainda habitam algumas espécies de plantas na região, como a salsola e moitas de !nara (nome local dado a uma espécie de melão que só existe na Namíbia), adaptadas a viver só com a névoa da manhã e com raríssimas precipitações. Os esqueletos remanescentes das árvores, que se acredita terem por volta de 900 anos, são agora negros pela intensa exposição ao sol. Estando aparentemente petrificada, a madeira destas árvores não se decompõe pelo simples fato de estar seca por completo. O local está então cercado pelas maiores dunas de areia do mundo que chegam a alcançar 300 a 400 metros de altura.

Para quem quiser visitar o local, é preciso ter atenção à proteção solar, pois, no tempo de maior calor, o Parque chega a alcançar 50 graus à sombra. Porém, o amanhecer e anoitecer aqui devem ser um espetáculo pelo qual vale a pena suportar o calor, e, de noite, é provável encontrar um céu bastante estrelado e maravilhoso de observar.

O Dead Vlei não deve ser confundido com o vale da morte, nos Estados Unidos da América - um tópico que ficará para outra publicação.

O jardim Buddha Eden fica próximo do Bombarral, em Portugal, e é um dos tesouros mais desconhecidos deste país, abrangendo cerca de 40 hectares - É o maior jardim oriental da Europa. Como só se paga 4 euros para lá ir e o jardim é enorme, lá é possível descansar, estudar, relaxar, ou apenas desfrutar da paisagem. 

Consiste num jardim com várias estatuetas e "monumentos" de carácter oriental e exótico, desde o Japão até África, tem exposições de arte moderna relacionada com o contexto e é considerada uma obra inacabada, pois a cada ano existe sempre algo novo lá. Surgiu para colmatar a destruição dos Budas Gigantes de Bamyan, no Afeganistão em 2001, dando a conhecer culturas e religiões variadas sem ter de sair de Portugal.

A Porta para o inferno, também conhecida como Cratera de Darvasa, é um campo de gás natural localizado em Darvaz (que significa porta) na província de Ahal, no Turcomenistão. A cratera é conhecida pela sua chama contínua desde 1971, alimentada pelos ricos depósitos de gás natural na área, libertando um cheiro forte a enxofre que pode ser sentido à distância.

Esta cratera foi impulsionada por cientistas soviéticos, que acreditavam que o lugar era uma fonte de petróleo.Perfuraram o solo, mas este cedeu e a cratera abriu-se, cheia de gases tóxicos que se espalharam e ainda mataram pessoas. Os cientistas, ao verem o erro, decidiram queimar o gás, e desde então que o fogo não se apaga.

Este lugar é alvo de muitos rituais satânicos e suicídios em massa, pois acredita-se que, quem lá morrer, vai para o inferno ter com o seu Deus respetivo. Por este motivo, os turistas que lá vão são sempre acompanhados por seguranças ou guias turísticos, para não acabarem estorricados por alguém.

Esta baía encontra-se em Fajardo, em Porto Rico, e é umas das mais belas atrações turísticas do mundo, pois possui estrelas no céu e estrelas no mar. Esta bioluminescência nas águas acontece devido à sua elevada concentração de Dinoflagelados, um fitoplâncton capaz de produzir bioluminescência através das suas reações químicas diárias para sobrevivência

Esta bioluminescência aquática pode ser encontrada em mais lugares do mundo, como na Florida, na Austrália e no Bornéu, sendo que, em alguns lugares até é possível fazer mergulho e observar este fenómeno ainda mais perto da fonte.

Luoping é uma terra pequena no leste de Yunnan, na China, e, no início de cada primavera, quando as flores amarelas de canola estão em plena floração, as áreas de cultivo assumem a aparência de um manto de ouro. As plantações alastram-se pelas planícies, ficando apenas de fora as colinas cobertas de verde. A melhor época para visita é de fevereiro a março, acabando em junho, quando as flores são colhidas para obter óleo de canola.

Estas plantações são feitas em mais lugares da China, noutras partes do ano, dependendo da temperatura local.

A Floresta Halle, perto de Bruxelas, tem cerca de 552 Hectares de magia e misticismo. Perto de Junho é possível ver a floresta coberta por um manto azul, os jacintos selvagens, e é estritamente proibido apanhar flores, para preservar esta paisagem.

Graças ao nevoeiro frequente de manhã, o toque místico é notável, e contam-se muitas lendas sobre trolls e outros seres de contos de fadas que supostamente, aqui habitam.

Durante a Primeira Guerra Mundial, a floresta foi bastante destruída pelas forças de ocupação alemã. Depois da guerra, entre 1930 e 1950, houve um grande esforço para replantar as árvores destruídas, como faias e carvalhos.

As montanhas de Tianzi, consideradas montanhas sagradas da religião dos arredores, localizam-se em Zhangjiajie, na província de Hunan Province na China, perto do Vale Suoxi. São dezenas de torres de mármore que surgem do horizonte, sendo que a torre mais alta tem 1262m. 

Foram assim apelidadas devido a um agricultor de nome Xiang Dakun de um grupo étnico chamado Tujia, que liderou a revolta dos agricultores locais e intitulou-se de "tianzi", ou filho do céu.

Estas montanhas foram um dos cenários do filme Avatar do James Cameron, Os turistas podem visitar este local hoje em dia, e é uma vista maravilhosa do topo de uma das montanhas num dia nebuloso.

O Lago Melissani está localizado dentro de uma caverna esculpida ao longo de 3,5 quilómetros de comprimento, 40 metros de largura e 36 de altura na Ilha de Kefalonia na Grécia.

Uma abertura no meio do local faz com que a luz solar entre e se junte às águas límpidas e transparentes, misturando-se a doce com a salgada, que parece ter sido trazida por deuses gregos. Esta caverna foi descoberta por Giannis Petrocheilos em 1951. Este lá descobriu um disco de argila com o retrato do Deus Pan e das suas ninfas.

Esta caverna tem uma ligação forte à mitologia grega, intitulando-se também de “Gruta das Ninfas“. Dita o mito que vivia lá Melissanthi, uma ninfa que acabou com a sua própria vida e caiu no lago após a deceção do amor não correspondido pelo Deus Pan, o Deus dos bosques. A Caverna pode ser visitada hoje em dia, existindo várias excursões para lá a partir de 35 euros.

A Ilha das bonecas encontra-se no México, junto aos canais de Xochimilco.

Conta a história que, em 1951, três crianças brincavam numa ilha junto ao Lago Teshuilo, entre Xochimilco e a Cidade do México, quando uma das meninas se afogou. A sua alma nunca teve descanso e o seu espírito da atormentava um homem chamado Julián Santana Barrera, que morava perto dos canais do lago onde a menina morreu. Julián sentia-se perseguido e só encontrou uma forma para afastar o espírito da menina: pendurava bonecas por todo o lado - Bonecas velhas, abandonadas ou perdidas decoravam as árvores e vários outros espaços da ilha. As primeiras bonecas foi ele mesmo que procurou e pendurou nas árvores mas, com o passar dos anos, outros habitantes e visitantes da ilha ficaram curiosos e solidários e começaram por lhe levar mais e mais bonecas, na esperança de ele viver mais sossegado. Segundo ele, este ritual resultou e o senhor começou a viver com mais tranquilidade, até morrer afogado tal como a menina, precisamente meio século depois dela ter morrido.

Hoje em dia as bonecas encontram-se ainda lá para atividades turísticas, já em decomposição, velhas, sujas, com teias de aranha, ratos mortos dentro de algumas, e cobras e baratas dentro de outras, parecendo pequenos cadáveres enforcados e pregados nas árvores. É sem dúvida um dos lugares mais assustadores do planeta.

O túnel do amor fica na cidade de Kleven, na Ucrânia, perto da fronteira com a Polónia, e tem cerca de 3 quilómetros de extensão completamente coberto por uma vegetação densa que parece ter saído de um conto de fadas. O túnel vai da cidade até uma fábrica de móveis, sendo que passam lá cerca de três comboios por dia, que transportam madeira da cidade até à tal fábrica.

Foi apelidado assim pelos habitantes de Kleven, devido a uma lenda local que dizia que, se um casal atravessar o túnel completo de mãos dadas, o seu amor será verdadeiro e existirá para sempre. 

Se algum dia visitar este túnel, leve repelente, pois existem muitos mosquitos nesta área.

Apenas existem dois lugares no mundo onde é permitido nadar com estes animais maravilhosos - na Austrália, em Queensland e Western Australia, e no Tonga. a água ao redor destes arquipélagos, no oceano pacífico, é a anfitriã do final da viagem das baleias de bossa, que vieram da Antártica para se reproduzirem e darem à luz. Graças à grande concentração de baleias, é possível então observá-las de longe, e, para os mais aventureiros, nadar com elas, tendo sempre em atenção a segurança de ambos.

Os melhores meses para fazer esta viagem são Setembro e Outubro, quando a àgua está bastante quente, e geralmente são feitas tours guiadas sempre com mais de três dias, para uma experiência completa.


Boas experiências!

O Lago das Alforrecas está localizado nas ilhas Eil Malk do Palau, no Oceâno Pacífico. O lago está conectado ao oceano através de fissuras e túneis de calcário, mas está suficientemente isolado para ter uma biodiversidade própria - Lá encontram-se medusas douradas, que passam a maior parte da sua vida em movimento, numa migração diária que segue a luz solar. 

Estas medusas, graças ao ambiênte isolado do lago, evoluíram de forma a perderem o veneno das suas células urticantes, os nematócitos, daí os turistas poderem ter uma verdadeira experiência de nadar com milhares de alforrecas num dos únicos lugares do mundo para esta experiência. Porém, não é permitido mergulho de garrafa, apenas snorkling, pois as bolhas dos tanques podem danificar as alforrecas e, a partir dos 15 metros de profundidade, já é perigoso nadar no lago.

Poderá saber mais sobre o seu mergulho num destes sites:

http://www.necomarine.com/

http://www.samstours.com/

http://www.fishnfins.com/

A Aokigahara (ou Mar de Árvores) é uma floresta de 35 km² situada na base noroeste do monte Fuji, no Japão. Devido à densidade das árvores, que bloqueiam o vento, e à ausência de vida selvagem, Aokigahara é conhecida por ser estranhamente silenciosa. 

Contam-se muitas lendas acerca da floresta. Algumas delas a relacionam com demónios e espíritos malignos característicos da mitologia japonesa e é conhecida por ser o segundo lugar do mundo onde ocorrem mais suicídios (a seguir da ponte Golden Gate em São Francisco) - Em média, são encontrados cem corpos por ano, alguns em avançado estado de putrefacção ou até só os seus esqueletos.

Segundo consta, o local ganhou uma grande popularidade por causa do romance Kuroi Jukai (Mar Negro de Árvore) escrito por Seicho Matsumoto - Uma história que termina com um casal de namorados a suicidar-se naquela floresta. Embora tenha ocorrido um aumento de suicídios após o romance ser publicado, há evidências claras de que, antes disso, a floresta já era associada com a morte, como a associação ao Ubasute, por exemplo, uma tradição japonesa muito praticada durante o século XIX, que consistia em levar idosos e doentes para uma floresta ou alto de uma montanha, deixando-os lá até que morressem de fome ou de frio.

Os Ciganos do Mar, também conhecidos como Bajau ou Moken (tribo aquática), passam a maior parte do seu tempo em canoas, sobrevivendo apenas da sua grande habilidade de pesca, habitando em aldeias flutuantes construídas sobre grandes recifes de coral. Têm cerca de 2.000 a 3.000 pessoas residentes na área costeira meridional de Myanmar, da Tailândia e do Bornéu, e encontram-se principalmente no arquipélago de Mergui. 

As crianças são educadas desde muito cedo nestas atividades, chegando mesmo a aprender a nadar antes de andar, sendo também invulgar a sua capacidade de apneia, muito treinada. O seu grande conhecimento do mar permite-lhes viver da sua fauna e flora, usando apenas ferramentas muito simples como redes e arpões, estabelecendo-se em terra firme apenas no período das monções.

Uma das espécies mais icónicas encontrada nas ilhas de Mergui são os Duogongos. Estes dóceis mamíferos marinhos (mais relacionados taxonomicamente com os elefantes do que com outros mamíferos marinhos) conseguem encontrar-se perto da costa para consumir algas e ervas marinhas, mas também são capazes de caçar pequenos animais, como lagostas e outros crustáceos. Infelizmente, o seu estado de conservação é vulnerável, devido à caça por carne e óleo, sendo a única espécie representante viva da sua família taxonómica.

Para uma viagem organizada com uma passagem pelos Ciganos do Mar, fica aqui o link:

https://www.sampantravel.com/smugglers-sea-gypsies.html