360 Degrees

Luoping é uma terra pequena no leste de Yunnan, na China, e, no início de cada primavera, quando as flores amarelas de canola estão em plena floração, as áreas de cultivo assumem a aparência de um manto de ouro. As plantações alastram-se pelas planícies, ficando apenas de fora as colinas cobertas de verde. A melhor época para visita é de fevereiro a março, acabando em junho, quando as flores são colhidas para obter óleo de canola.

Estas plantações são feitas em mais lugares da China, noutras partes do ano, dependendo da temperatura local.

A Floresta Halle, perto de Bruxelas, tem cerca de 552 Hectares de magia e misticismo. Perto de Junho é possível ver a floresta coberta por um manto azul, os jacintos selvagens, e é estritamente proibido apanhar flores, para preservar esta paisagem.

Graças ao nevoeiro frequente de manhã, o toque místico é notável, e contam-se muitas lendas sobre trolls e outros seres de contos de fadas que supostamente, aqui habitam.

Durante a Primeira Guerra Mundial, a floresta foi bastante destruída pelas forças de ocupação alemã. Depois da guerra, entre 1930 e 1950, houve um grande esforço para replantar as árvores destruídas, como faias e carvalhos.

As montanhas de Tianzi, consideradas montanhas sagradas da religião dos arredores, localizam-se em Zhangjiajie, na província de Hunan Province na China, perto do Vale Suoxi. São dezenas de torres de mármore que surgem do horizonte, sendo que a torre mais alta tem 1262m. 

Foram assim apelidadas devido a um agricultor de nome Xiang Dakun de um grupo étnico chamado Tujia, que liderou a revolta dos agricultores locais e intitulou-se de "tianzi", ou filho do céu.

Estas montanhas foram um dos cenários do filme Avatar do James Cameron, Os turistas podem visitar este local hoje em dia, e é uma vista maravilhosa do topo de uma das montanhas num dia nebuloso.

O Lago Melissani está localizado dentro de uma caverna esculpida ao longo de 3,5 quilómetros de comprimento, 40 metros de largura e 36 de altura na Ilha de Kefalonia na Grécia.

Uma abertura no meio do local faz com que a luz solar entre e se junte às águas límpidas e transparentes, misturando-se a doce com a salgada, que parece ter sido trazida por deuses gregos. Esta caverna foi descoberta por Giannis Petrocheilos em 1951. Este lá descobriu um disco de argila com o retrato do Deus Pan e das suas ninfas.

Esta caverna tem uma ligação forte à mitologia grega, intitulando-se também de “Gruta das Ninfas“. Dita o mito que vivia lá Melissanthi, uma ninfa que acabou com a sua própria vida e caiu no lago após a deceção do amor não correspondido pelo Deus Pan, o Deus dos bosques. A Caverna pode ser visitada hoje em dia, existindo várias excursões para lá a partir de 35 euros.

A Ilha das bonecas encontra-se no México, junto aos canais de Xochimilco.

Conta a história que, em 1951, três crianças brincavam numa ilha junto ao Lago Teshuilo, entre Xochimilco e a Cidade do México, quando uma das meninas se afogou. A sua alma nunca teve descanso e o seu espírito da atormentava um homem chamado Julián Santana Barrera, que morava perto dos canais do lago onde a menina morreu. Julián sentia-se perseguido e só encontrou uma forma para afastar o espírito da menina: pendurava bonecas por todo o lado - Bonecas velhas, abandonadas ou perdidas decoravam as árvores e vários outros espaços da ilha. As primeiras bonecas foi ele mesmo que procurou e pendurou nas árvores mas, com o passar dos anos, outros habitantes e visitantes da ilha ficaram curiosos e solidários e começaram por lhe levar mais e mais bonecas, na esperança de ele viver mais sossegado. Segundo ele, este ritual resultou e o senhor começou a viver com mais tranquilidade, até morrer afogado tal como a menina, precisamente meio século depois dela ter morrido.

Hoje em dia as bonecas encontram-se ainda lá para atividades turísticas, já em decomposição, velhas, sujas, com teias de aranha, ratos mortos dentro de algumas, e cobras e baratas dentro de outras, parecendo pequenos cadáveres enforcados e pregados nas árvores. É sem dúvida um dos lugares mais assustadores do planeta.

O túnel do amor fica na cidade de Kleven, na Ucrânia, perto da fronteira com a Polónia, e tem cerca de 3 quilómetros de extensão completamente coberto por uma vegetação densa que parece ter saído de um conto de fadas. O túnel vai da cidade até uma fábrica de móveis, sendo que passam lá cerca de três comboios por dia, que transportam madeira da cidade até à tal fábrica.

Foi apelidado assim pelos habitantes de Kleven, devido a uma lenda local que dizia que, se um casal atravessar o túnel completo de mãos dadas, o seu amor será verdadeiro e existirá para sempre. 

Se algum dia visitar este túnel, leve repelente, pois existem muitos mosquitos nesta área.

Apenas existem dois lugares no mundo onde é permitido nadar com estes animais maravilhosos - na Austrália, em Queensland e Western Australia, e no Tonga. a água ao redor destes arquipélagos, no oceano pacífico, é a anfitriã do final da viagem das baleias de bossa, que vieram da Antártica para se reproduzirem e darem à luz. Graças à grande concentração de baleias, é possível então observá-las de longe, e, para os mais aventureiros, nadar com elas, tendo sempre em atenção a segurança de ambos.

Os melhores meses para fazer esta viagem são Setembro e Outubro, quando a àgua está bastante quente, e geralmente são feitas tours guiadas sempre com mais de três dias, para uma experiência completa.


Boas experiências!

O Lago das Alforrecas está localizado nas ilhas Eil Malk do Palau, no Oceâno Pacífico. O lago está conectado ao oceano através de fissuras e túneis de calcário, mas está suficientemente isolado para ter uma biodiversidade própria - Lá encontram-se medusas douradas, que passam a maior parte da sua vida em movimento, numa migração diária que segue a luz solar. 

Estas medusas, graças ao ambiênte isolado do lago, evoluíram de forma a perderem o veneno das suas células urticantes, os nematócitos, daí os turistas poderem ter uma verdadeira experiência de nadar com milhares de alforrecas num dos únicos lugares do mundo para esta experiência. Porém, não é permitido mergulho de garrafa, apenas snorkling, pois as bolhas dos tanques podem danificar as alforrecas e, a partir dos 15 metros de profundidade, já é perigoso nadar no lago.

Poderá saber mais sobre o seu mergulho num destes sites:

http://www.necomarine.com/

http://www.samstours.com/

http://www.fishnfins.com/

A Aokigahara (ou Mar de Árvores) é uma floresta de 35 km² situada na base noroeste do monte Fuji, no Japão. Devido à densidade das árvores, que bloqueiam o vento, e à ausência de vida selvagem, Aokigahara é conhecida por ser estranhamente silenciosa. 

Contam-se muitas lendas acerca da floresta. Algumas delas a relacionam com demónios e espíritos malignos característicos da mitologia japonesa e é conhecida por ser o segundo lugar do mundo onde ocorrem mais suicídios (a seguir da ponte Golden Gate em São Francisco) - Em média, são encontrados cem corpos por ano, alguns em avançado estado de putrefacção ou até só os seus esqueletos.

Segundo consta, o local ganhou uma grande popularidade por causa do romance Kuroi Jukai (Mar Negro de Árvore) escrito por Seicho Matsumoto - Uma história que termina com um casal de namorados a suicidar-se naquela floresta. Embora tenha ocorrido um aumento de suicídios após o romance ser publicado, há evidências claras de que, antes disso, a floresta já era associada com a morte, como a associação ao Ubasute, por exemplo, uma tradição japonesa muito praticada durante o século XIX, que consistia em levar idosos e doentes para uma floresta ou alto de uma montanha, deixando-os lá até que morressem de fome ou de frio.

Os Ciganos do Mar, também conhecidos como Bajau ou Moken (tribo aquática), passam a maior parte do seu tempo em canoas, sobrevivendo apenas da sua grande habilidade de pesca, habitando em aldeias flutuantes construídas sobre grandes recifes de coral. Têm cerca de 2.000 a 3.000 pessoas residentes na área costeira meridional de Myanmar, da Tailândia e do Bornéu, e encontram-se principalmente no arquipélago de Mergui. 

As crianças são educadas desde muito cedo nestas atividades, chegando mesmo a aprender a nadar antes de andar, sendo também invulgar a sua capacidade de apneia, muito treinada. O seu grande conhecimento do mar permite-lhes viver da sua fauna e flora, usando apenas ferramentas muito simples como redes e arpões, estabelecendo-se em terra firme apenas no período das monções.

Uma das espécies mais icónicas encontrada nas ilhas de Mergui são os Duogongos. Estes dóceis mamíferos marinhos (mais relacionados taxonomicamente com os elefantes do que com outros mamíferos marinhos) conseguem encontrar-se perto da costa para consumir algas e ervas marinhas, mas também são capazes de caçar pequenos animais, como lagostas e outros crustáceos. Infelizmente, o seu estado de conservação é vulnerável, devido à caça por carne e óleo, sendo a única espécie representante viva da sua família taxonómica.

Para uma viagem organizada com uma passagem pelos Ciganos do Mar, fica aqui o link:

https://www.sampantravel.com/smugglers-sea-gypsies.html